Polícia prende assassinos de Ló em posto de combustíveis

Foi mediante esta informação que o Cabo Marivaldo com o apoio do Soldado Landim efetuou diligencias pela rota de fuga do suspeito matagal à dentro. E seguindo as pistas, os policiais encontraram estacionada, no pátio do posto de combustíveis uma motocicleta 250 cilindradas modelo CBX da marca Honda de placas HYV 3228, com inscrição de Juazeiro do Norte, que confere ao motorista alto poder de fuga em caso de necessidades. Logo, os policiais encontraram junto a pessoas próximas ao posto de combustíveis a informação de que o gerente do estabelecimento minutos antes havia aberto as portas do escritório para dar entrada a uma pessoa desconhecida e acrescentaram, também, que no momento do fato, posterior aos disparos, o Samuel apresentava alteração do seu comportamento que geralmente é de uma pessoa “calada, fria e calculista” no entanto, demonstrou agitação nos gestos ao forçar a entrada do suspeito para dentro do escritório.

No momento da entrada da PM no interior do posto havia um temor de que pudesse haver troca de tiros entre a polícia e o suspeito. Mas as armas do criminoso estavam escondidas na guarita onde os frentistas do posto realizam as transações comerciais. O comandante da operação major Herman (foto à cima) exibiu o arsenal encontrado no local. Uma pistola calibre 380 com um carregador municiado com 11 cartuchos intactos, uma revólver calibre 38 com seis cartuchos intactos e outro calibre 38 com cinco cápsulas deflagradas e uma intacta, arma esta usada no homicídio.
Um grande número de pessoas compareceu ao local para acompanhar de perto a ação da polícia e até o momento da prisão do gerente do posto ainda pairavam dúvidas de que lá dentro do posto São Sebastião estivesse o assassino de Ló. A dúvida foi quebrada com aplausos à polícia militar em reconhecimento pelo trabalho efetivado pelo major Herman e sua equipe. Cerca de 15 policiais armados participaram da operação realizada sem efetuar nenhum disparo.
Em entrevista exclusiva ao FM NOTÍCIA, o major ironizou o fato dos presos permanecerem calados “eles não disseram nada, vinham da igreja rezar” contou. Para o major não existem dúvidas da participação dos dois na morte de Ló. Ele assegura que as armas encontradas na parte externa do posto denuncia a participação direta de pelo menos um funcionário do posto “o gerente” que segundo o comandante, foi quem permitiu o estacionamento da motocicleta no pátio e pessoalmente colocou o pistoleiro para dentro do estabelecimento. Além disso, em acareação feita pela polícia com os acusados, o pistoleiro garante que conhece o Samuel desde muito tempo e que “estava em Nova Olinda para fazer negócios com ele (com Samuel)” revelou o comandante. Também de acordo com o major o Samuel nega conhecer o João Fernandes, mas preferiu calar a explicar, a presença do pistoleiro e das armas no posto sob sua gerência. Para o major as imagens do circuito interno de tv do posto servirá para esclarecer os fatos como por exemplo, como as três armas de fogo foram parar debaixo da mesa de trabalho dos frentistas logo após o assassinato ocorrido a uma distancia média de cem metros do local.
Com João Fernandes a polícia encontrou R$ 1.070,00 e mais R$ 195,00 em poder de Samuel. Ló respondia a vários processos, incluindo um homicídio em São Paulo.
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Em:: nova olinda, pm, prisão