Governador diz que pediu ao Papa a Beatificação da Menina Benigna
Depois de omitir, em suas primeiras declarações oficiais, ter tratado com o Papa Francisco sobre o processo de beatificação da menina Benigna, o governador do Ceará, Camilo Santana, ao comentar o encontro com o sumo pontífice ocorrido ontem no vaticano, declarou que pediu sim, ao Papa, "a beatificação da mártir benigna".
Esta foi a forma encontrada pelo governador cearense para procurar corrigir a desfeita cometida para com os fiéis da heroína da castidade que foi colocada em segundo plano na visita ao papa. Antes da viajem a prefeita de Santana do Cariri, Daniele Machado, havia entregue ao governador um kit contendo uma imagem e um livro contando a história do martírio da jovem santanense que é considerada por muitos católicos uma santa e que, inclusive, já tem um processo de beatificação aberto no vaticano. Um posicionamento oficial do chefe do governo estadual poderia, em tese, ajudar no encaminhamento junto a Congregação para a Causa dos Santos. No entanto, os presentes não foram entregues pelo governador.
Camilo Santana conta na mesma postagem que entregou ao Papa uma replica da imagem do Padre Cícero e de Jesus Cristo Crucificado e pediu ainda um autografo do papa na cópia da bandeira do estado do Ceará.
Camilo Santana conta na mesma postagem que entregou ao Papa uma replica da imagem do Padre Cícero e de Jesus Cristo Crucificado e pediu ainda um autografo do papa na cópia da bandeira do estado do Ceará.
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Quem foi Benigna Cardoso da Silva
Nascida em 1928, em Santana do Cariri e lá assassinada – no dia 24 de outubro de 1941 – Benigna viveu apenas 13 anos e 9 dias e findou sua existência terrena, ferida mortalmente, vítima de uma tentativa de violência sexual, à qual resistiu bravamente, para preservar sua virgindade. Foi uma vida breve, permeada pela amizade com Jesus, vivida em meio à pobreza, orfandade, trabalhos domésticos, gestos simples e solidários. Uma verdadeira santidade leiga, na qual realizou fielmente o projeto e a Palavra do Deus Pai.
Na simplicidade da existência de Benigna, Deus a preparava para sua santificação, com os eventos simples do meio onde vivia. E assim a chamou, talvez para servir como exemplo de uma mocinha pura e sem maldade. Como se quisesse fazer dela um modelo para as gerações futuras, as quais, em grande parte – nos dias atuais – estão imersas no indiferentismo religioso, no hedonismo, na imoralidade, na impudicícia, nas drogas e em tantos outros males presentes na sociedade hodierna.
Fonte: http://jovembenigna.blogspot.com.br
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