Quando um porco fala a verdade não te assuste! Quem é sujo é o chiqueiro e não ele
Quinta-feira, 28 de maio de 2020
Antes de qualquer coisa do que vou dizer aqui, reconheço ser natural na relação entre política e jornalismo a desconfiança de ambos os campos e também um nível aceitável de hostilidades recíprocas. Esse limite aceitável deve ser o da convivência democrática.
Em uma democracia não se admite que o jornalismo e a política vivam às turras. É preciso haver nessa relação um ponto de sustentação, que permita aos dois lados
estabelecer canais de diálogo, respeito e tolerância.
Nestes mais de 20 anos de atuação no jornalismo novo-olindense convivi e convivo com todos os políticos da nova geração e com alguns remanescentes deste ainda jovem município. Com todos estes procuro manter ao mesmo tempo uma relação cerimonial e de trato pessoal sem perder de vista a linha tênue que separa o jornalismo enquanto profissão e a política como instituição.
Ocorre que, como falei logo no início desta fala, é recíproco um nível hostil nessa relação dada a natureza nem sempre ser do caráter de interesse público de ambas as partes. Daí o embate lógico de idéias e finalidades.
Neste período de atuação em Nova Olinda enfrentei muitas situações adversas e em todas apesar de atravessar o nível aceitável de hostilidades e de em muitas das vezes algumas das situações haverem progredido para a ignorância ou coisa que o valha, nunca na história do jornalismo em Nova Olinda eu sofri ataques de personalidades políticas de maneira tão vil, peçonhenta e com fins de intimidação quanto ágora.
Nos últimos meses tenho sido vítima de agressões, insultos, assédio e ameaças. A maioria são praticadas na internet, sejam em grupos fechados ou em perfil aberto nas redes sociais.
A política difamatória e injuriosa contra o jornalismo vem sempre de políticos que usam o discurso vitimista e acusatório sem nenhum lastro de verdade e de absoluta falta de capacidade para se opor aos fatos que somente um jornalismo independente, imparcial e destemido é capaz de fazer.
No passado já fui ameaçado de morte e intimidado de maneira pública e particular. Hoje os meus perseguidores, difamadores, agem na base da repetição reiterada de insultos, propagação de inverdades, assédio moral, injúrias, sobre a minha atividade profissional.
Tudo isso é em vão. Ao longo dessas duas décadas, aqui em Nova Olinda, a cada processo eleitoral, quando se levantam esses ataques para esconder suas fraquezas, falta de diálogo, egos de superioridade e de poder, os autores dessa campanha reiterada contra a minha pessoa e a minha profissão recebem do meu público seja o ouvinte, o leitor ou o telespectador, a resposta que merecem: o repúdio, a indignação.
São estes ouvintes, leitores e telespectadores que tanto prezo e para quem trabalho e a quem devo resposta e obediência que me fazem há 24 anos usar o mesmo microfone, na mesma emissora para enfrentar os vitimistas de plantão. Para combate-los, sejam os de ontem, de amanhã ou os de sempre, só há uma maneira: enfrentar de cabeça erguida; falando e defendendo a verdade; e mantendo a cada dia a fé renovada em Deus o meu criador.
P.S: Ah, e para o político que foi a rádio ontem e não tendo como me repreender nos argumentos nem como se explicar das suas mentiras, me chamou de porco.
Eu esqueci de agradecer!
Pooorco!Pooorco! Pooorco!
O autor é jornalista e palmeirense
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